terça-feira, 23 de outubro de 2012

Resumo de Física - 24/10/2012

Pg 37 á 54
Obs: Achei necessário fazer um resumo do começo para relembrar. E é preciso ler a folha da professora, porque eu fiz só pela apostila.

1ª Lei da Termodinâmica: Exemplifica e quantifica as trocas de energia em qualquer objeto. Diz que as trocas de calor e trabalho provocam variação da energia interna. Ex:
-Gás pode receber ou ceder energia na forma de calor ou trabalho.
Quando recebe mais do que cede, a Energia interna aumenta (aquecendo).
Quando cede mais do que recebe, a Energia interna diminui (resfriando).
Quando recebe o mesmo que cede, temperatura inicial e final são iguais.

Enunciado da Lei da Conservação da Energia (Lei da Termodinâmica):
"A diferença entre as energias trocadas na forma de calor (Q) e as trocadas na forma de trabalho provoca variação da energia interna".
Ou seja, ΔU = Calor - Trabalho

Atividade Resolvida:

1. Quando o gás recebe calor: Q+
                           cede calor: Q-
                           realiza trabalho: Z+
                           recebe trabalho: Z-
Quando a energia interna do gás aumenta: ΔU +
                                                         diminui: ΔU -

Transformação isovolumétrica:
Pressão1                  Pressão 2
--------------------   = -------------------
Temperatura1          Temp. 2

Sendo T e P, grandezas proporcionais:
-Quando o volume é constante, não há realização de trabalho e o aumento de temperatura requer o aumento da energia interna ( Energia recebida pelo gás é totalmente convertida em energia interna ).

Transformação Adiabática: Sem troca de calor, mas pode haver trocas de energia. Gás realiza trabalho sem trocar calor, perdendo energia no processo de expansão e dua energia interna diminui (resfria). Ex: Spray (Frio na ponta do dedo de quem aperta uma lata de aerosol)

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Pg. 42 em diante:

Ciclo: Sequência de transformações que começa e termina em um mesmo ponto, se repetindo periodicamente. Ou seja, o estado final se coincide com o inicial, tendo energia interna (ΔU) nula.
Calculando o trabalho de um ciclo: Se soma o trabalho de cada etapa ou calcula a área interna da figura tomada pela sequência de transformações.

Se o ciclo for:
No sentido horário: Trabalho = +
No sentido anti-horário: Trabalho = -

Transformações Gasosas:

Isobárica: Pressão permanece constante.
Isovolumétrica,isométrica ou isocórica: Volume permanece constante.
Isotérmica: Temperatura permanece constante. Transformação lenta, permite trocas de calor necessárias para que a temperatura não se altere.
Adiabática: Gás não troca calor. Acontece quando este é expandido ou comprimido tão rápido que não há tempo para ocorrer trocas de calor ou quando as paredes de um recipiente são perfeitamente isoladas.

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Para se obter energia elétrica, pode-se aproveitar a energia mecânica (ex: água). Para se obter energia mecânica, pode-se aproveitar o calor obtido na combustão (gasolina, álcool ou GNV).

Conceito de Máquinas Térmicas: Toda máquina capaz de converter calor em trabalho.

Quando o gás é aquecido, aumenta o volume. Quando é resfriado, diminui o volume.

Quando um gás perde calor, ele o cede para uma fonte fria.

2ª Lei da Termodinâmica
Para uma máquina térmica funcionar continuamente, é preciso que esteja entre duas fontes:
Uma mais quente (TQ) e uma outra mais fria (TF). Retirar calor de uma fonte quente (Q1), converter parte do calor em trabalho e perder o resto para a fonte fria (Q2) garantem o funcionamento contínuo.

Enunciado:
É impossível construir uma máquina que, operando em ciclos, retire calor de uma fonte e o transforme integralmente em trabalho.

Rendimento da Máquina térmica:
Verificação do aproveitamento da máquina. Quanto maior o valor, mais econômica é a máquina (mais energia útil será obtida da energia total gasta do ciclo.

Rendimento (n) = Trabalho (Joule)
                           -----------------------
                            Calor recebido da fonte quente (Q1 em Joule)

Ciclo de Carnot: Máximo rendimento ocorre quando o ciclo é constituido por duas transformações adiabáticas e duas isotérmicas. Não se consegue atingi-lo na prática. Equação:

Rendimento (n) = 1   TF (Temperatura absoluta da fonte fria em Kelvin)
                                 ----
                                 TQ (Temperatura absoluta da fonte quente em Kelvin)

Motores à Combustão: Máquinas térmicas que retiram calor de uma fonte quente (queima de combustível), realizam trabalho e perdem calor para uma fonte fria (escapamento, ambiente). A maioria usa um ciclo composto por 4 tempos. Obedecem leis da termodinâmica.



quarta-feira, 10 de outubro de 2012

Resumo Literatura - 11/10/12


Vanguardas europeias e Semana de Arte Moderna
Expansão de grandes potências entrou em colapso, desencadeando numa disputa pelos mercados consumidores (não havia mais para onde se expandir comercialmente). Clima de guerra gerou a 1ª Guerra Mundial.

Cidades passaram a vivenciar a modernização: automóveis, eletricidade, etc. Moda fez com que novos e liberais modelos de comportamento começassem a surgir. Coco Chanel vira sinônimo de beleza, elegância. Josephine Baker: primeira estrela negra das artes cênicas nos EUA e Europa.

No Brasil: Movimento modernista iniciou com a Semana de Arte Moderna, 1922. Modernismo tem influências na nossa cultura até hoje. Evocou a imagem de um elemento que supera seus anteriores quanto a novidade e originalidade.

Vanguardas Europeias:
Séc. XX = Mundo assistia a mudanças sociais, econômicas e tecnológicas. Arte queria expressar modernidade, instabilidade, fugacidade de um novo presente. Reflexões/Manifestações contra o modelo estético do fim do séc. XIX surgiram dando destaque a superar o antigo e instaurar valores que entrassem em contraste com os dos séculos anteriores. Aí entram as vanguardas européias (diversas correntes artísticas do começo do séc. XX), que fazem parte do Modernismo.
Modernismo: Movimento aglutinador de posturas poéticas, filosóficas e estéticas.

Futurismo – Começo com a publicação do Manifesto Futurista. Quer a ruptura de idéias e valores ao extremo. Queria se livrar de qualquer laço passado radicalmente. Características: mundo moderno, industrialização, exaltação da máquina e velocidade, tecnologia e ciência. Participantes defendiam que a vida estava em movimento constante, inserindo dinamismo e simultaneidade nas artes. Usavam palavras livres, não usavam sintaxes.
Cubismo – Nasce aplicado á pintura. Não queriam imitar, explorava vários pontos de vistas nas obras (fragmentação e segmentação de imagens). Formas geométricas aplicadas constantemente (cubismo). Valorizou técnica de colagem, fragmentando elementos visuais cotidianos. Muitos autores usaram trechos de outras obras para compor as suas.
Dadaísmo – Movimento que contestava radicalmente valores morais e estéticos. Causou ruptura, choque e escândalo. Dadá é um termo criado ao acaso que não significa nada. Usam o ready-made que transforma qualquer coisa em obra de arte.
Surrealismo – Procura supor uma suprarrealidade. Tinham raízes sonhadoras, negando processos criativos regrados e racionais. Literatura: Escrita automática, na qual o autor não deve usar a razão.
Expressionismo – Nasceu na Alemanha. Expressionistas viam as artes visuais como manifestação que deveria se valer da captação de imagens imediatas, afirmando que a arte deve ser fruto de sua expressão. Mostravam sensações de angústia, dor e desespero em obras.

No Brasil:
Transformações criaram ambiente para instalar novas idéias estéticas na nossa cultura. Isso favoreceu a expansão da indústria, criando questionamentos políticos. Anita Malfatti trouxe coisas diferentes ao país, suas obras fugindo da expectativa brasileira causando admiração e repulsa. Temática era ousada e pouco convencional para o momento. Intelectuais tentaram se contrapor mas sem repercussão.

Antecedentes da Semana de Arte Moderna:
Em 1920, um grupo de jovens paulistas se inspirou em Victor Brecheret (este usava técnicas expressivas), começando a consolidar o modernismo. Esse grupo percebia necessidade de renovação, organizando a Semana de Arte Moderna de 22 , apresentando manifestações artísticas.

Semana de Arte Moderna:
Dias: 13, 15 e 17 de fevereiro de 1922, no Teatro Municipal.
Propósito:  romper com o conservadorismo, causar impacto (infelizmente foi negativo). Repercutiu tanto que fixou os preceitos de renovação artística.
Características do Modernismo:
Vontade de liberdade de criação e expressão.
Emprego de uma linguagem flexível
Temas direcionados a modernização (lado positivo e negativo).
Paródias
Resgate de temas nacionais.

Modernismo em Portugal:
Fernando Pessoa, Mário de Sá Carneiro e Almada Negreiros (Publicação de Orpheu, revista que rompeu com correntes artísticas). Fernando Pessoa usava heterônimos (personalidades com biografia própria).

Primeira Geração Modernista: Mais radical, queria romper regras do passado e produzir uma arte mais condizente com a realidade nacional. Propunham antiacademicismo, desenvolvendo um nacionalismo crítico e ufanista.

Revistas e Manifestos:
-Revista Klaxon: Inspiração futurista, nome faz referência a buzina (tempos modernos, tecnologia). Tudo nesse periódico deveria seguir a estética modernista.
-Manifesto Pau-Brasil: Artigo em defesa de uma arte nacional. Oswald de Andrade dizia que a poesia deveria se renovar (temas nacionais).
-Verde-Amarelismo: Defende produção de caráter ufanista e primitivista. Diziam que idéias de Oswald de Andrade estavam contaminadas estrangeiramente. Depois, criaram o Grupo Anta com novos ideais culminando no integralismo que prega ordem e paz.
-Revista de Antropofagia: Reação ao Grupo Anta. Nome surge por causa do Abaporu (deglutinação de elementos estrangeiros, transformação da cultura brasileira para esta se tornar local)

Participantes:
-Oswald de Andrade: Filho de ricos, se encontrou com teorias vanguardistas na Europa, trazendo influências ao Brasil por meio de revistas e periódicos. Posição esquerdista. Foi casado com: Tarsila do Amaral e Pagu. Era polêmico e irônico. Produção heterogênea, radical, linguagem próxima da fala. Memórias sentimentais de João Miramar: Impacto, humor, estética cubista, quebra de ordem.
-Manuel Bandeira: Poemas de composição rígida. Tom pessimista e melancólico por causa de sua doença. Depois, tendeu-se mais ao riso, cotidiano. Ex: Libertinagem
-Menotti Del Picchia: Procura fixar o gênio triste da raça. Tom prosaico de cronista que dava aos textos animação jornalística. Ex: Juca Mulato
-Raul Bopp: Foi viajar p/ Amazônia e se inspirou para criar Cobra Norato, que tem caráter épico e mitológico.
-Mário de Andrade: Músico, poeta, prosador, folclorista e jornalista. Aderiu completamente ás idéias modernistas da Semana de 22. Versos livres, linguagem coloquial, ufanismo. Destaques: Amar, Verbo Intransitivo e Macunaíma (prosa mais importante do Modernismo brasileiro)

Tropicália: Movimento musical criado por Caetano Veloso e Gilberto Gil. Queriam atualizar a músia brasileira. Uniram música erudita à cultura popular. Se assemelham aos antropófagos: Propostas de abertura da cultura nacional, irreverência.

terça-feira, 9 de outubro de 2012

"Resumo" de Geografia (Bimestral) - 10 de Out.


ESPAÇO INDUSTRIAL

Indústria: Conjunto de atividades produtivas que se caracterizam pela transformação de matérias primas para fabricar mercadorias. Precisa de matéria prima, força de trabalho, capital e pesquisa científica e tecnológica.

Fatores de Localização:
O que mais pesa: Capital e mercado. Concentração industrial pode acontecer por dois aspectos: Espacial e financeiro. Regiões que apresentam boa infraestrutura, acesso fácil a matéria-prima, fácil deslocamento dos funcionários, escoamento do produto, saneamento básico, disponibilidade energética, vantagens fiscais (reduzindo custos de produção) e aceitação do produto.
Na Primeira e Segunda Revolução Industrial, a concentração das empresas estava relacionada à localização das fontes de matéria-prima.
Depois, começaram a ir para os litorais por causa da matéria-prima também.
Metrópoles se destacam como mercados consumidores representativos, já que empresas se instalam mais próximas ao centro urbano por causa da mão de obra e do público consumidor.
Tecnologia permitiu a compra pela internet, mas não interfere tanto ainda no mercado porque muitos não tem acesso. Modernização dos meios de transporte e telecomunicações permitiu a integração dos territórios, estabelecendo uma rede de comunicação não só entre as regiões internas dos países, mas também desses com áreas do exterior. A modernização junto com a difusão da eletrônica e da informática favoreceu a desconcentração industrial (instalação de indústrias em vários locais do país). Essa desconcentração não faz a economia de regiões de concentração industrial entrar em declínio. Esse é um processo de transformação econômica e estrutural pois as cidades que antes desempenhavam função industrial, estão se reorganizando e fortalecendo o setor de serviços.
Relação entre o Setor Energético e as Indústrias:
Antes, se usava a energia dos animais (agricultura, transporte). Com a evolução tecnológica, energia humana passou a ser menos usada. Indústria muito dependente de fontes de energia, que é um fator importante na definição do local da empresa. Fontes de energia classificadas como:
- Renováveis: Continuam disponíveis depois de usadas pois são renováveis. Ex: Hidrelétrica, solar, eólica.
-Não Renováveis: Usam recursos que demoram milhões de anos para serem formados. Ex: Combustíveis fósseis (gás natural, petróleo e carvão mineral). Estes são as fontes mais usadas de energia no mundo, mas, por não serem renováveis, a sociedade deveria usá-los em segundo plano. Conforme indicam, as reservas de petróleo podem durar mais 50 anos.
O setor energético muitas vezes é controlado pelo próprio governo. Países buscam autossuficiência energética para não depender das variações de preço do mercado externo.
Agroindústria: Estabelecimento fabril que usa matéria prima de origem agropecuária, silvicultura e aqüicultura. Para cada matéria prima, a agroindústria pode envolver desde o fornecimento de insumos até a chegada do produto final ao consumidor. Ex: Cultivo de grãos, carnes, laticínios, fruticultura, açúcar e café. Setor importante para o Brasil, gerando um desempenho cada vez maior, aumentando exportações, recuperando renda agrícola (investimentos).
INDUSTRIALIZAÇÃO EM PAÍSES DESENVOLVIDOS
Atividade Industrial mais concentrada nos países desenvolvidos pois o desenvolvimento científico e tecnológico é elevado e grande parte da população mora na área urbana (mais consumidores).
Estados Unidos:
Séc. XIX = Região Nordeste dos EUA foi o berço da industrialização. Primeiro se desenvolveram indústrias de bens de consumo, alavancadas pelo mercado consumidor interno e pelos investimentos do setor bancário. Presença dos Grandes Lagos e de rios navegáveis permitiu a construção de canais escoando a produção. Haviam também reservas de carvão mineral e ferro (essencial para indústrias). Esse espaço virou urbano e industrial, permitindo o desenvolvimento da indústria automobilística. Expansão industrial e diversificação das unidades fabris propiciaram o desenvolvimento do cinturão industrial (Manufacturing Belt) que respondia por 75% da produção do EUA. Estados mais industrializados: Nova Iorque, Illinois e Ohio. Em 80, essa região industrial sofreu declínio por causa da concorrência, sendo a situação revertida com a modernização do parque industrial. No pós-guerra, o governo dos EUA incentivou a descentralização da indústria bélica, investindo em outras áreas. Apareceram então pólos industriais, formando o Sun Belt (Cinturão do Sol), com indústrias de alta tecnologia como aeroespacial, informática e biotecnologia. Texas = sede da NASA. A região oeste dos EUA foi uma das últimas a se industrializar. Esta industrialização aconteceu por causa da disponibilidade da mão de obra, recursos minerais, abundância energética. Indústrias eletrônicas são destaque, como as de chips, hardwares e softwares. Grande tecnopolo: Orange Conty (Los Angeles)

Alemanha:
Apresenta um dos setores industriais mais modernos do mundo. A megalópole Renana envolve 20 cidades.
Fatores favoráveis a industrialização alemã:
Jazidas de carvão;
Rede de rios que deságuam no Mar do Norte;
Disponibilidade de capital;
Investimentos nas siderúrgicas e metalúrgicas;
Grande mercado consumidor.
Depois da Segunda Guerra Mundial, os EUA investiram muito na República Federal Alemã, desenvolvendo sua atividade industrial. Ap
ós a reunificação das duas Alemanhas, o vale do rio Elba passou a acolher centros industriais importantes.
Hoje, a indústria alemã é muito diversificada, com destaque as atividades siderúrgicas, química, metalúrgica, automobilística, etc.

Reino unido
A Inglaterra foi o berço da Revolução Industrial, e at
é hoje o seu setor industrial é um dos mais fortes da Europa. Destacam-se as indústrias:
Mecânica;
Eletrônica;
Farmacêutica
;
Automobilística e etc.
Os segmentos fabris mais antigos,ligados ao carvão,no conseguiram evoluir e tornaram-se obsoletos gerando desemprego, assim migrando para regi
ões mais modernas. Nas últimas décadas as empresas passaram a se instalar mais ao sul do país, se mantendo interligadas ao complexo industrial-financeiro londrino.
Atualmente,a industria brit
ânica está se destacando nas...

França
Terceiro país europeu a se industrializar por ter:
Variedade de recursos minerais
Acúmulo de capital,
Forte mercado consumidor interno.
No começo, unidades fabris ficavam perto das bacias carboníferas. Hoje, estas reservas estão quase esgotadas, sendo o carvão substituído pela energia elétrica e nuclear, petróleo e gás natural, principalmente. Principal região industrial francesa: Região Parisiense, que possui um dos mais modernos parques industriais da Europa. Entre os segmentos fabris, destacam-se o automobilístico, aeroespacial, químico, bebidas, vestuários, etc. Além desse grande centro industrial, é o grande centro financeiro comercial, cultural e administrativo do país. Seu setor industrial francês é moderno e diversificado com empresas de alta tecnologia. Centros de pesquisa, na área ao entorno de Paris, atraem indústrias de alta tecnologia.

Japão
A industrialização japonesa iniciou com centralização da política imperial e grandes investimentos em educação e infraestrutura. Nessa época, grandes grupos econômicos familiares investiam em vários segmentos industriais. O Japão é formado por um arquipélago, pobre de recursos minerais e, por isso, dependente de importações. Possui grande instabilidade tectônica, o que fez com que desenvolvessem tecnologia de ponta na construção civil, residencial, comercial e industrial. Sistemas de amortecimento e eixos centrais metálicos garantem segurança para prédios como o edifício Roppongi Hills.  Recursos minerais não são suficientes para abastecer necessidades do país, necessitando exportação (setor industrial próximo aos portos). Mão de obra especializada e barata japonesa foi um diferencial. Mas hoje em dia, não apresentam tantas vantagens comparativas, fazendo-os perder grande parte desse diferencial

O QUE TODOS TEM EM COMUM? Indústria diversificada, processo de industrialização iniciado cedo e mão de obra qualificada.

quinta-feira, 4 de outubro de 2012

Bimestral de História - 5 de outubro 2012


Páginas: 6 á 23

Primeiro Império:
Emancipação política do Brasil não alterou quadro econômico e social. Ainda havia muita diferença social, só grupos privilegiados participavam da política. Economia em crise:
-Açúcar em declínio (concorrência)
-Algodão não ampliava mercado (concorrência)
Só o café em crescimento (maior uso da mão de obra escrava)
Falta de mudanças e situação econômica contribuíram para eclosão de revoltas internas que se opunham ao governo.
A elaboração da constituição:
D. Pedro I convocou a Assembleia Nacional Constituinte e as províncias imperiais enviaram representantes para elaborarem leis que contribuíssem com suas regiões, reunindo assim políticos liberais, conservadores e os que queriam que governantes portugueses continuassem no poder. Quando foi criado um projeto que queria a limitação dos poderes do imperador, D. Pedro primeiro fechou a Assembleia, sendo a nova Constituição elaborada por homens de sua confiança. A Constituição de 1824 foi imposta aos brasileiros e estabeleceu 4 poderes: Legislativo, Executivo, Judiciário e Moderador. O imperador respondia pelo Executivo e Moderador, fato que desagradou brasileiros.
Confederação do Equador:
Protestos contra autoritarismo: Emitidos por causa da Constituição de 1824 e imposição do poder moderador.
Pernambuco enfrentava dificuldades e recebia pouca atenção do governo, o que ocasionou revoltas contando com grandes proprietários e camadas humildes de Olinda e Recife. Paes de Andrade proclamou a independência da região e anunciou a organização da Confederação do Equador. Chefiados por Frei Joaquim do Amor Divino Rabello e Frei Caneca, pernambucanos convocaram uma Assembleia Constituinte para elaborar uma constituição com modelo na da Colômbia. Governo imperial prendeu líderes que não haviam fugido. Proprietários da região apoiaram tropas imperiais pois massas populares queriam implantar uma sociedade com menos desigualdade. Enfraquecidas, massas resistiram até seus últimos líderes serem presos.
Abdicação de D. Pedro I
Popularidade de D. Pedro I foi diminuindo conforme ele se mostrava contra o governo liberal e à participação dos brasileiros. O fechamento da ANC, a Constituição imposta junto com o poder Moderador e a repressão aos movimentos provinciais contribuiu pra isso. Além disso, ele também gastava muito tempo com a sucessão do trono português em vez de cuidar dos assuntos ligados ao Império Brasileiro. Além disso, deve-se destacar a crise econômica por causa da economia agrária, gastos com tropas para conter movimentos e o pagamento de indenização para que Portugal reconhecesse nossa autonomia política. Diante da ameaça de ser retirado do poder por um movimento popular, renunciou, deixando Pedro de Alcântara no Brasil e fugindo p/ Portugal.
Período Regencial
Fase de transição entre o Primeiro e Segundo Reinados. Disputas políticas entre liberais e conservadores. Organizaram-se duas regências que não acalmaram o ânimo da população, assim sendo substituídas por dois regentes conhecidos e respeitados: padre Feijó e Araújo de Lima. A troca de governantes, instabilidade econômica e falta de perspetivas de melhoria de vida para grande parte da população gerou descontentamento. A elite se sentia insegura diante da fraqueza do governo e a ebulição dos movimentos populares.
Revoltas do Período Regencial:
Balaiada ( liberais x conservadores ) ;
Cabanagem (Objetivo de depor o governador Lobo de Sousa)
Rusgas (Objetivo de expulsar portugueses)
Revolução Farroupilha ( Ocasionada pela diminuição de impostos nas importações da Argentina e Uruguai e pelo aumento nos impostos internos)
Revolta dos Malês ( Queria o fim do trabalho escravo. Liderado por malês - escravizados muçulmanos)
Sabinada (Queria manutenção da autonomia provincial)
Em todos eles, as disputas políticas foram o estopim e todos foram pacificados pelo governo imperial. Políticos conservadores e elite proprietária temiam revoltas contra a concentração de renda e propriedades nas mãos de poucos. Para estabelecer ordem, D. Pedro II assumiu o trono antes da maioridade (Golpe da Maioridade e início do Segundo Império)
Segundo Império - Política e Economia:
D. Pedro II enfrentou a tarefa de organizar o governo, convocando eleições para o senado e nomeando novos ministros e governadores de província. Continuaram disputas entre liberais e conservadores. Os liberais tinham apoiado o Golpe da Maioridade e venceram, mas como eram violentos, D. Pedro II anulou a eleição e convocou os conservadores. A alternância entre liberais e conservadores foi constante, gerando Revoltas Liberais e a Revolução Praieira;
Revolução Praieira
Deve seu nome ao Jornal Diário Novo que ficava na Rua da Praia, Recife. Movimento armado eclodiu nas ruas de Recife e teve como causas as rivalidades portuguesesxbrasileiros e a nomeação de um governador conservador para a Província de Pernambuco. Queriam um governo autônomo para as províncias, liberdade de imprensa, emprego a todos os brasileiros, etc.
Em 1847, querendo acabar com lutas entre partidos, foi instituído o parlamentarismo, no qual o poder Executivo foi passado para um primeiro-ministro. Imperador continuou com amplos poderes.
Economia brasileira ainda continuava colonial até 1840, quando o café passou a ser nossa grande riqueza e o mercado interno sofreu uma pequena expansão por causa de famílias imigrantes. Escravidão era um empecilho para desenvolvimento do comércio já que estes não podiam comprar as mercadorias produzidas. Campanhas para acabar com tráfico negreiro aumentou o preço dos nossos produtos. Lavouras de café se expandiram e passou a ser importado.
Surto de Industrialização
Característica do Segundo Império. RJ, SP e Recife: Surgimento de fábricas para consumo local dos produtos. Tarifa Alves Blanco aumentou impostos sobre produtos importados, desenvolvendo essas pequenas fábricas. Chegada de imigrantes, proibição do tráfico negreiro e desenvolvimento da lavoura cafeeira também contribuiu.
Cultura e Sociedade:
 Desenvolvimento da economia cafeeira, enriquecimento de grandes proprietários, surto industrial, crescimento urbano e chegada de imigrantes provocou o aumento da influência europeia na sociedade. Vestuário, ópera e apreço por inovações só eram acessíveis a poucos. Maioria dos brasileiros viviam na miséria e os escravos fora dos planos governamentais. Mulheres (exceção as da elite) eram analfabetas e trabalhavam igual os homens. Negros arcavam com todo o trabalho. Discriminação ao negro, escravo e mulato eram coisas normais.
Crise do sistema imperial brasileiro:
Segundo Império começou a falir pois era pressionado por forças externas e internas. Inglaterra queria o fim do trabalho escravo com objetivo de ampliar o mercado consumidor. Grupos abolicionistas também o queriam, mas porque os grandes fazendeiros não queriam perder investimentos. Além disso, as disputas territoriais na Região do Prata.
*Região do Prata:
Região da Foz da Bacia do Prata era importante pois alcançava a parte oeste das províncias do Rio Grande de São Pedro, Santa Catarina e Mato Grosso. Essa região foi convulsionada por vários movimentos armados feitos por grupos políticos argentinos, uruguaios e paraguaios.
Argentina: Juan M. Rosas tomou o poder e ampliou o território argentino proibindo navios de outras nações navegarem em determinados rios.
Uruguai: Dois partidos em Guerra: Colorados (Comercializantes apoiados pelo Brasil) e os Blancos (Pecuarista apoiado por Rosas). Brasileiros ajudavam os que eram contra os Blancos. Alianças formadas tiraram Rosas do poder, fazendo Brasil e Argentina assinarem um tratado de Comércio, Navegação e Amizade. Conflitos entre Brasil e Uruguai resolvidos por outro tratado.
*Guerra do Paraguai, da Tríplice Aliança:
Solano López, líder paraguaio, queria ampliar território paraguaio para ter uma saída para o mar . Assim, começou a invadir terras que pertenciam a Província de Mato Grosso e deu início ao conflito. Brasil, Argentina e Uruguai se uniram (Tríplice Aliança) para lutar contra Solano. Paraguai começou vencendo por sua grande tropa. Depois a sorte inverteu quando a Tríplice Aliança estabeleceu um bloqueio que impedia acesso a armamentos, munição e remédios. Ocupação foi difícil, tendo o Paraguai se rendido após a morte de Solano López. Portugal perdeu cerca de 140 mil km em dívidas. Movimentos pela abolição da escravatura e proclamação da República no Brasil se fortaleceram.
*Abolição do trabalho escravo:
Pressões externas imensas, grupos abolicionistas se multiplicando. Brasil aprovou as leis:
-Eusébio de Queirós (Proíbe tráfico negreiro no Brasil)
-Ventre Livre (Libertou filhos de Escravizados)
-Lei Áurea ( Acabou com escravidão no Brasil)
*Outras Questões
-Disputa de poder com Igreja que queria nomear seus bispos e autorizar determinações do papa no Brasil
-Disputa com Exército, que queria governar após a Guerra do Paraguai.
Ao enfrentar estes problemas, Imperador perdeu seus pontos de sustentação, levando ao fim do império e à Proclamação da República.