Necessidades
energéticas aumentam por causa do desenvolvimento econômico, social e cultural.
A busca pela autossuficiência energética e pelas fontes alternativas é
ininterrupta e uma preocupação constante. As não renováveis são mais
utilizadas. Há grande preocupação com seu esgotamento.
Fontes Alternativas: Está relacionada à energia mais
limpa, mais pura e menos poluente encontrada na natureza em quantidade
suficiente para suprimir a demanda energética. Estas não prejudicam ao meio
ambiente.
Etanol/Álcool Etílico: Derivado líquido e incolor de
cereais e vegetais. No Brasil, é feita com cana-de-açúcar. Nos EUA e no México,
com milho. Com a cana, é feita com a fermentação do caldo. Dividida em 3
etapas, busca obter álcool e liberação de CO2. Sua qualidade depende:
-Da qualidade da cana;
-Da pureza do fermento;
-Do controle de pH;
-Da limpeza dos equipamentos usados.
O produto resultante da fermentação é chamado vinho. A separação do álcool é feita por destilações que diferenciam os materiais por seus pontos de ebulição. É usado como combustível para automotores e pode ser misturado à gasolina para reduzir a emissão de dióxido de carbono já que esse álcool possui oxigênio na química e queima limpamente. É uma solução para crise energética mundial, mas por não gerar tanta energia, deveriam aumentar a área de cultivo de grãos e diminuir a oferta para o setor alimentício.
-Da qualidade da cana;
-Da pureza do fermento;
-Do controle de pH;
-Da limpeza dos equipamentos usados.
O produto resultante da fermentação é chamado vinho. A separação do álcool é feita por destilações que diferenciam os materiais por seus pontos de ebulição. É usado como combustível para automotores e pode ser misturado à gasolina para reduzir a emissão de dióxido de carbono já que esse álcool possui oxigênio na química e queima limpamente. É uma solução para crise energética mundial, mas por não gerar tanta energia, deveriam aumentar a área de cultivo de grãos e diminuir a oferta para o setor alimentício.
Eólica: Obtida com a movimentação do vento.
Energia limpa, abundante, renovável e disponível em grande parte do mundo,
porque somente ventos com a velocidade mínima entre 7 e 8 m/s constantes e sem
turbulências podem a uma altura de 50 metros são aproveitáveis. As hélices são
aerodinâmicas e chamadas turbinas eólicas ou de vento. A quantidade energética
gerada por cada turbina depende do tamanho e do regime de ventos na região.
Quando várias turbinas são ligadas a uma central de transmissão energética, a
usina é chamada eólica. Hélices movimentadas pelo vento ativam um eixo ligado a
um gerador de eletricidade que converte energia cinética em elétrica. Geradores
trabalham em velocidade variável. Possui um alto custo. Mesmo sendo limpa,
emitem ruídos de baixa freqüência que podem prejudicar aos moradores próximos,
podem causar interferência em transmissões e serem uma ameaça caso estejam em
rotas migratórias de pássaros.
Solar: Sol emite energia luminosa que pode
ser captada e transformada em energia térmica, mecânica ou elétrica. Fonte
limpa, renovável e não poluente. Painéis com células fotovoltaicas ou solares
possuem átomos de silício sob os quais incidem os fótons (energia emitida pelo
Sol), emitindo elétrons e gerando a corrente elétrica. Pode ser usada de forma
ativa (transformando-a em energia térmica ou elétrica) ou de forma passiva
(usando-a para aquecimento de residências e edifícios). Viável tanto para
pequenas quanto para grande instalações. Pode ser usada em sistema de
cogeração, de forma que a instalação física tenha uma fonte elétrica e de
energia solar ao mesmo tempo. Sistema Solar fornece energia só quando possui
maior radiação.
Biomassa: Energia de substâncias orgânicas
inalteradas (animal, micro-organismos e vegetal) que pode ser transformada até
quando em forma bruta. Fonte de energia limpa e renovável. Tipos de biomassa:
-Sólida: Resíduos florestais e da agropecuária e à porção biodegradável dos resíduos industriais e domésticos.
-Líquida: Em vários biocombustíveis como o biodiesel, metanol e etanol.
-Gasosa: Efluentes da agroindústria e dos aterros de resíduos sólidos urbanos.
A digestão anaeróbia ocorre em um ambiente com pouco oxigênio e consiste na decomposição do material original por bactérias. A fermentação é um processo anaeróbio também.
-Sólida: Resíduos florestais e da agropecuária e à porção biodegradável dos resíduos industriais e domésticos.
-Líquida: Em vários biocombustíveis como o biodiesel, metanol e etanol.
-Gasosa: Efluentes da agroindústria e dos aterros de resíduos sólidos urbanos.
A digestão anaeróbia ocorre em um ambiente com pouco oxigênio e consiste na decomposição do material original por bactérias. A fermentação é um processo anaeróbio também.
Produção e consumo
Desenvolvimento do setor industrial impôs um ritmo acelerado à produção de mercadorias e serviços, à circulação e ao consumo desses produtos estabelecendo um modelo energético. As transformações urbanas, tecnológicas, industriais e energéticas que começaram com a Revolução Industrial continuam até hoje.
Desenvolvimento do setor industrial impôs um ritmo acelerado à produção de mercadorias e serviços, à circulação e ao consumo desses produtos estabelecendo um modelo energético. As transformações urbanas, tecnológicas, industriais e energéticas que começaram com a Revolução Industrial continuam até hoje.
Estágios de Desenvolvimento da
Sociedade:
-Fase primitiva: Recurso energético só da alimentação;
-Fase de Caça: Alimentos e queima de espécies vegetais. Cozimento e aquecimento de alimentos;
-Fase Agrícola: Passou a usar força animal e carvão
A partir desse período, o desenvolvimento/aprimoramento de técnicas passaram a influenciar a vida da sociedade. Novas demandas energéticas alteraram a dinâmica do espaço urbano e o modo de vida nas cidades. Luz elétrica gerou novo ritmo de vida. Iluminação pública, antes feita a óleo, velas de sebo ou cera, começou a ser feita usando a hulha, apesar dos custos com a rede de encanamento e armazenamento do gás. Começou a precisar da compatibilidade entre o fornecimento de energia e as demandas. Hoje, o consumo de energia é muito alto e a população não tem consciência desse consumo.
-Fase primitiva: Recurso energético só da alimentação;
-Fase de Caça: Alimentos e queima de espécies vegetais. Cozimento e aquecimento de alimentos;
-Fase Agrícola: Passou a usar força animal e carvão
A partir desse período, o desenvolvimento/aprimoramento de técnicas passaram a influenciar a vida da sociedade. Novas demandas energéticas alteraram a dinâmica do espaço urbano e o modo de vida nas cidades. Luz elétrica gerou novo ritmo de vida. Iluminação pública, antes feita a óleo, velas de sebo ou cera, começou a ser feita usando a hulha, apesar dos custos com a rede de encanamento e armazenamento do gás. Começou a precisar da compatibilidade entre o fornecimento de energia e as demandas. Hoje, o consumo de energia é muito alto e a população não tem consciência desse consumo.
Produção e consumo de Energia:
-Balanço energético: Análise das fontes primárias e secundárias de energia, além da produção e consumo nos principais setores da economia.
-Energia Primária: Fontes de energia não renováveis e algumas renováveis como as hidrelétricas. Grande parte desta se converte (refinarias e usinas) em energia secundária. Uma pequena parcela da energia primária é consumida diretamente por setores econômicos.
-Consumo final: consumo total de energia primária e secundária, envolvendo todos os setores.
Como a demanda de energia do mundo aumentará, pode causar sérios problemas caso a matriz energética não seja alterada, já que os combustíveis fósseis responderiam por aprox. 90% da demanda. Precisam-se buscar fontes alternativas e alterar a matriz energética mundial, mas isso implicam negociações. Estimativas dizem que as reservas mundiais de petróleo irão durar cerca de 46 anos e a de gás natural 58. Petróleo ocupa o primeiro lugar no consumo mundial, seguido por energia hidrelétrica e gás natural. As fontes renováveis são 3,6% do total.
-Balanço energético: Análise das fontes primárias e secundárias de energia, além da produção e consumo nos principais setores da economia.
-Energia Primária: Fontes de energia não renováveis e algumas renováveis como as hidrelétricas. Grande parte desta se converte (refinarias e usinas) em energia secundária. Uma pequena parcela da energia primária é consumida diretamente por setores econômicos.
-Consumo final: consumo total de energia primária e secundária, envolvendo todos os setores.
Como a demanda de energia do mundo aumentará, pode causar sérios problemas caso a matriz energética não seja alterada, já que os combustíveis fósseis responderiam por aprox. 90% da demanda. Precisam-se buscar fontes alternativas e alterar a matriz energética mundial, mas isso implicam negociações. Estimativas dizem que as reservas mundiais de petróleo irão durar cerca de 46 anos e a de gás natural 58. Petróleo ocupa o primeiro lugar no consumo mundial, seguido por energia hidrelétrica e gás natural. As fontes renováveis são 3,6% do total.
Petróleo
É a principal matriz energética. As reservas mais significativas pertencem aos Países Exploradores de Petróleo (OPEP). São alguns deles: Arábia Saudita, Angola, Argélia, Líbia, Nigéria e Venezuela. 1938: Perfuração do primeiro poço de petróleo no Brasil, no Recôncavo Baiano. 1950: Monopólio estatal na extração, transporte, refino do petróleo com a criação da Petrobras, passando o governo a autorizar a participação de grupos privados na extração, por meio da lei de contratos de risco: caso a empresa encontrasse petróleo, o governo reembolsaria os investimentos e a empresa se associaria à Petrobras. Foi proibido em 1988 mas legalizado novamente em 1990. Em 2006, com a descoberta da camada pré-sal, o país ficou autossuficiente em petróleo. Consumo do petróleo vem aumentando gradativamente em relação ao setor de transporte, tanto público quanto privado.
É a principal matriz energética. As reservas mais significativas pertencem aos Países Exploradores de Petróleo (OPEP). São alguns deles: Arábia Saudita, Angola, Argélia, Líbia, Nigéria e Venezuela. 1938: Perfuração do primeiro poço de petróleo no Brasil, no Recôncavo Baiano. 1950: Monopólio estatal na extração, transporte, refino do petróleo com a criação da Petrobras, passando o governo a autorizar a participação de grupos privados na extração, por meio da lei de contratos de risco: caso a empresa encontrasse petróleo, o governo reembolsaria os investimentos e a empresa se associaria à Petrobras. Foi proibido em 1988 mas legalizado novamente em 1990. Em 2006, com a descoberta da camada pré-sal, o país ficou autossuficiente em petróleo. Consumo do petróleo vem aumentando gradativamente em relação ao setor de transporte, tanto público quanto privado.
Energia Nuclear
Com
participação de 6,5% na produção de energia mundial, é vista como fonte
alternativa e promissora na substituição do petróleo. Série de problemas
relacionados à ela: Acidentes e não solução da destinação dos seus rejeitos. O
governo brasileiro construiu a partir de 1972, a Usina Nuclear Angra I, com
capacidade de gerar 600MV, mas só passou a funcionar regularmente a partir de
1995. Para desenvolver o programa
nuclear, o Brasil assinou um acordo com a República Federal da Alemanha,
adquirindo as usinas Angra II (1309MW) e a Angra III, que está sendo
construída. Estas usinas usam urânio retirado princ. de Itatiaia (Ceará) e
em Lagoa Real e Caetité (Bahia).
Energia Hidrelétrica
Distribuição
de chuva irregular no planeta. Construção desta deve seguir critérios:
-Regime Pluviométrico;
-Volume de Água
-Gradiente hídrico entre as nascentes;
-Local da barragem.
A Bacia Amazônica possui o maior potencial hidrelétrico do país, e a do Rio Paraná, a maior capacidade instalada. Nesta última, predominam rios de planaltos com gradiente alto. Na do Rio Amazonas, planícies com gradiente baixo. Devido ao alto potencial hidrelétrico, o governo criou projetos de usinas hidrelétricas menores com novas tecnologias que as tornariam competitivas no mercado nacional. Desde 1970, o governo incentiva a substituição do petróleo por energia elétrica em empresas, se destacando pela mudança a Região Sudeste, que possui mais atividades industriais concentradas.
-Regime Pluviométrico;
-Volume de Água
-Gradiente hídrico entre as nascentes;
-Local da barragem.
A Bacia Amazônica possui o maior potencial hidrelétrico do país, e a do Rio Paraná, a maior capacidade instalada. Nesta última, predominam rios de planaltos com gradiente alto. Na do Rio Amazonas, planícies com gradiente baixo. Devido ao alto potencial hidrelétrico, o governo criou projetos de usinas hidrelétricas menores com novas tecnologias que as tornariam competitivas no mercado nacional. Desde 1970, o governo incentiva a substituição do petróleo por energia elétrica em empresas, se destacando pela mudança a Região Sudeste, que possui mais atividades industriais concentradas.
Energia e Recursos Minerais do
Brasil:
Mineração necessita altos investimentos para extração e transporte, assim como precisam de mão de obra qualificada para estudos de localização e viabilização econômica. No Brasil, é uma atividade expressiva. Foi e ainda é um elemento de atração na ocupação territorial. A Região sudeste é responsável por 51% da produção mineral brasileira, seguida da Região norte com 26%. O Brasil se destaca na extração do minério de ferro (2º maior produtor – produção 16% da mundial). As principais jazidas estão no MG, PA e MS (Em ordem de maior produção). Empresa Vale é responsável por mais de 80% da extração desse mineral. Indústrias siderúrgicas são as principais consumidoras.
Mineração necessita altos investimentos para extração e transporte, assim como precisam de mão de obra qualificada para estudos de localização e viabilização econômica. No Brasil, é uma atividade expressiva. Foi e ainda é um elemento de atração na ocupação territorial. A Região sudeste é responsável por 51% da produção mineral brasileira, seguida da Região norte com 26%. O Brasil se destaca na extração do minério de ferro (2º maior produtor – produção 16% da mundial). As principais jazidas estão no MG, PA e MS (Em ordem de maior produção). Empresa Vale é responsável por mais de 80% da extração desse mineral. Indústrias siderúrgicas são as principais consumidoras.
Brasil
ainda se destaca na produção de cassiterita, níquel, manganês, grafita,
bauxita, urânio, cobre e nióbio.
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