LAMARCKISMO
·
Concluiu
que foram os hábitos, modos de vida e fatores ambientais que determinaram, com
o tempo, a forma do corpo e das partes dos animais;
·
Lamarck
foi um professor de Zoologia na França que acreditava que todos os fatores ambientais
como temperatura, clima e altitude determinavam mudanças nos seres vivos;
·
Seu
trabalho foi a primeira grande teoria sobre a transformação dos seres vivos.
·
Para
ele, as aves aquáticas como os flamingos teriam as pernas alongadas por terem
feito esforço para isso, já que não queriam molhar suas penas.
·
Os
ancestrais das serpentes teriam tido pernas que atrofiaram pelo desuso.
·
Ambiente
externo se modifica e, com isso, quanto mais um órgão ou estrutura é usado,
mais se desenvolve. Se não são usadas, atrofiam ou desaparecem com o tempo (lei do uso e desuso), tendo essas
características passadas aos seus descendentes.
DARWINISMO
·
Darwin
foi um naturalista inglês. Por meio da Geologia, percebeu que a Terra tinha
sofrido mudanças climáticas e terrestres (elevação de montanhas). Percebeu
evolução por meio dos fósseis também e entendeu que todas as formas de vida
tinham algum grau de parentesco.
·
À
bordo do navio oceanográfico HMS Beagle, fez pesquisas e descrições sobre
diversas formas de vida. Em Galápagos, Darwin percebeu a diversidade e
adaptações de pássaros em diversas ilhas. As adaptações estariam centradas na
própria população e não no ambiente.
·
Parte
dos princípios de que:
-O ambiente está em contínua mudança;
-O ambiente está em contínua mudança;
-Todos
os seres vivos descendem de um ancestral comum, que sofreu diversas
modificações;
-Para que não se formem superpopulações, deve ter uma taxa de mortalidade;
-O mecanismo que atua sobre a variação individual é a seleção natural. Assim, organismos que possuem variações individuais vantajosas devem sobreviver. A origem destas ocorrem ao acaso, e o ambiente apenas seleciona os melhores.
-Para que não se formem superpopulações, deve ter uma taxa de mortalidade;
-O mecanismo que atua sobre a variação individual é a seleção natural. Assim, organismos que possuem variações individuais vantajosas devem sobreviver. A origem destas ocorrem ao acaso, e o ambiente apenas seleciona os melhores.
·
Acredita
que quando uma população cresce, é porque a quantidade de alimento cresce. O
controle do crescimento se lá pela competição por alimentos e/ou espaço.
·
Os
animais que sobrevivem por mais tempo, com variedades favoráveis, são
naturalmente selecionados pois passam por situações de resistência e conseguem
gerar mais descendentes por viverem mais. As desfavoráveis desaparecem.
IMPLICAÇÕES DA SELEÇÃO NATURAL
·
Na
competição, os indivíduos com variações favoráveis conseguem se manter por mais
tempo e, por isso, produzir mais descendentes.
·
Bactérias
sofrem alterações genéticas durante a replicação do DNA (mutações espontâneas)
que reduzem ou neutralizam os efeitos de antibióticos, criando “superbactérias”.
·
Resistência
dos animais que sofreram alterações genéticas para camuflagem (mariposa)
TIPOS DE SELEÇÃO NATURAL
·
Seleção natural direcional: Um dos fenótipos externos é
favorecido e tende a aumentar sua freqüência na população. Ex: Peixes tainha
menores escapam das redes de pesca e se reproduzem, gerando mais peixes
menores.
·
Seleção natural estabilizadora: Indivíduos portadores de
características intermediárias são favorecidos. Ex: Em uma chuva forte, mais
pássaros com asas pequenas ou grandes demais estão mortos em comparação aos de
asas intermediárias.
·
Seleção natural disruptiva ou
diversificadora:
Somente as formas extremas de certas características são favorecidas. Ex: Como
as sementes intermediárias são comidas por besouros, sobram as pequenas e
grandes.
TEORIA SINTÉTICA DA EVOLUÇÃO
·
Darwin
não sabia sobre DNA, mas sabia que todas as espécies tinham uma ancestralidade
em comum.
·
Neodarwinismo:
Variações genéticas são explicadas biologicamente como causas da evolução.
·
Mutações
(formação de novos alelos), recombinações gênicas e a deriva genética (modificações
aleatórias de alelos e do genótipo) são mecanismos evolutivos.
FORMAÇÃO DE NOVAS ESPÉCIES
·
Anagênese:
Especiação. Uma espécie se diferencia, gradualmente, em outra.
·
Cladogênese:
Duas novas espécies se formam a partir de grupos populacionais que se isolam da
população original e habitam outros locais. Podem construir novas espécies pelo
isolamento geográfico e, se ficarem isoladas por muito tempo, pode haver o
acúmulo de mutações e o surgimento de raças, subespécies. Essas, ainda podem
cruzar entre si e criarem descendentes férteis.
·
Se as raças se diferenciarem ainda
mais, pode haver o isolamento reprodutivo e, portanto, a formação de duas novas
espécies
·
Especiação
Alopátrica: Ocorre com o isolamento geográfico. Duas espécies de lagarto, em
margens de rios diferentes.
·
Especiação
Simpátrica: Não estão geograficamente isoladas, ocorrendo a divergência genética
de forma que não possuem o mesmo habitat predominante: salamandras aquáticas e
terrestres.
·
Ser
humano não tem raças distintas.
·
Formas
de vida simples originam mais complexas
EVIDÊNCIAS
·
Paleontológicas: Por meio de fósseis, percebe-se a
modificação. Porém, é difícil ter estruturas que se fossilizam ou então se
preservam em materiais tipo âmbar ou gelo.
·
Anatômicas: Similaridade entre estruturas. Dá para
se estudar:
-Órgãos homólogos: Mesmas regiões corporais com mesma origem embrionária, padrão de músculos, ossos, nervos e vasos sanguíneos. Isso evidencia a irradiação adaptativa, à partir de um ancestral em comum.
-Órgãos análogos: Regiões corporais com funções semelhantes mas sem a mesma origem. Ex: Asas de aves e mosquitos. Isso evidencia a evolução convergente pela exploração de ambientes semelhantes.
-Órgãos vestigiais ou rudimentares: Estruturas pouco desenvolvidas e sem função expressiva no organismo que indicam que houve evolução. Apêndice, dentes do siso, cóccix.
-Órgãos homólogos: Mesmas regiões corporais com mesma origem embrionária, padrão de músculos, ossos, nervos e vasos sanguíneos. Isso evidencia a irradiação adaptativa, à partir de um ancestral em comum.
-Órgãos análogos: Regiões corporais com funções semelhantes mas sem a mesma origem. Ex: Asas de aves e mosquitos. Isso evidencia a evolução convergente pela exploração de ambientes semelhantes.
-Órgãos vestigiais ou rudimentares: Estruturas pouco desenvolvidas e sem função expressiva no organismo que indicam que houve evolução. Apêndice, dentes do siso, cóccix.
·
Embriológicas: Semelhanças nas fases de
desenvolvimento dos embriões ao comparar, por exemplo, cordados.
·
Moleculares: A semelhança na estrutura dos ácidos
nucleiros e proteínas em diversos organismos. As mutações são alterações nas
bases nitrogenadas dos ácidos nucléicos, resultando em trocas de aminoácidos
durante a codificação de uma proteína
Nenhum comentário:
Postar um comentário