Parkour, ou l’art du déplacement (arte do deslocamento) é uma prática que dá um novo
significado à espaços alternativos e à própria experiência das práticas
corporais. Correr, suspender-se, saltar, dependurar, rastejar... O parkour desenvolve essas habilidades,
dando ao praticante a liberdade de se movimentar no ambiente que se encontra. Um
percurso é traçado e alcançado, por meios próprios, independentemente dos
obstáculos, assim usando de artifícios que exploram a condição física e a
compreensão sobre quais os métodos mais eficazes para ultrapassar tais
obstáculos. É uma arte marcial na filosofia, pois é uma luta contra nossas
próprias limitações.
Os praticantes são chamados de traceurs (homens) ou traceuses (mulheres). O Parkour surgiu na década de 90 quando
David Belle e outros praticantes desenvolveram uma adaptação das técnicas de
salvamento e resgate, usadas em treinamentos militares, para o meio urbano.
David Belle já participou como ator e dublê em filmes nos quais demonstra suas
habilidades corporais.
Na prática do parkour, não se precisa de grandes investimentos e nem de ambientes
específicos. É recomendado o uso de roupas leves e tênis macios com
amortecimento. É um esporte acessível a todos que possibilita o
autoconhecimento do corpo humano e mente e o desenvolvimento de força, resistência,
coordenação motora, concentração, força de vontade, determinação e coragem,
favorecendo o bem estar e a qualidade de vida.
Requer
muita concentração e consciência de seus obstáculos, pois apresenta riscos que
não devem ser subestimados. É necessário disciplina, bom senso e o respeito de
seus próprios limites, avaliando os obstáculos quanto à distância, capacidade e
risco.
O esporte faz com que se tenha
liberdade na cidade, não deixando que as construções urbanas nos dominem.
Constitui-se um desafio contra si mesmo, quanto às próprias limitações e
objetivando a superação.
O objetivo não é competir com os
outros. Há a cooperação e não interessa se alguém é melhor ou pior do que
ninguém, pois a competição se dá contra os próprios limites. Quem pratica consegue
se preparar para imprevistos, sendo mortais e outras coisa
s desnecessários para
praticar tal esporte. É uma arte na qual se põe mente e alma no esporte. Quanto
mais de corpo e alma se está, mais belo sai o movimento, que não precisa ser
feito com esse objetivo. No Brasil existem vários grupos desafiando os limites
urbanos.
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Lazer: Conjunto de ocupações que o indivíduo se encarrega de
livre vontade após se livrar das obrigações profissionais, familiares e
sociais. Contempla os “3Ds”:
Diversão (Dançar, ler, sair, jogar...)
Descanso (Ver TV, usar o PC, ver filmes, dormir...)
Desenvolvimento pessoal e social (Ler, desenhar, fazer teatro...)
Descanso (Ver TV, usar o PC, ver filmes, dormir...)
Desenvolvimento pessoal e social (Ler, desenhar, fazer teatro...)
Quem pratica o lazer, tem certos interesses:
·
Físicos – ginástica, esportes;
·
Sociais – festas, jantares;
·
Intelectuais – biblioteca, aula de idiomas;
·
Artísticos – shows, dança, teatro, humor;
·
Manuais – artesanato, instrumentos musicais,
gastronomia.
Assim, lazer é qualidade de vida. Quem não dedica tempo à
qualidade de vida, vai usar esse tempo para tratar uma doença posteriormente. O
ser humano precisa de divertimentos.
Significados das Práticas Corporais em cada Fase:
1. Adolescência:
Momento de crise, com freqüentes problemas com autoestima e personalidade.
Existem diversas formas de ser jovem, de acordo com o meio social em que vivem
e pelas trocas de experiências proporcionadas por esses espaços. Precisa se
caracterizar o jovem de acordo com a relação que ele mantém com o mundo adulto
e na distância que mantém com o mundo infantil. O tipo de atividade varia de
acordo com o meio inserido.
2. Vida
adulta: Lazer e práticas corporais na vida adulta são um desafio, pois precisa
se conciliar as obrigações (trabalho, família, religião) e o lazer, que acaba
ficando em segundo, terceiro, último plano. É a fase em que mais se valoriza o
lazer, exatamente por sentir a falta com a correria do dia a dia.
3. Terceira
idade: Estatuto do Idoso: assegura todos os direitos às pessoas com mais de 60
anos. Diz que “o idoso tem direito à educação, cultura, esporte, lazer, [...]
que respeitem sua peculiar condição de idade”. Assim, as atividades de lazer os
proporcionam autonomia, integração e participação efetiva no exercício da
cidadania. Oportunizam momentos de prazer, socialização e descontração,
contribuindo para uma melhor qualidade de vida. Aproveitam o tempo disponível,
evitando o abandono e o preconceito, muitas vezes julgados como improdutivos.
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